Quase um ano após ter suas obras paralisadas por uma liminar no Ministério Público Federal, a Ciclovia Tim Maia, localizada entre o centro e a zona oeste do Rio de Janeiro, segue sem poder ser utilizada pela população. Ela ficou marcada, em abril do ano passado, por ter desabado e vitimado duas pessoas após ondas atingirem a parte inferior da estrutura.
A Ciclovia Tim Maio tem 3,9 quilômetros e boa parte de sua estrutura suspensa à beira-mar. Em um desses trechos, uma onda de quatro metros derrubou os pilares que sustentavam a pista quatro meses após sua inauguração. As duas vítimas passavam pela ciclovia no momento da queda.
Após o acidente, a Prefeitura do Rio de Janeiro contratou a Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec) para avaliar toda a estrutura da ciclovia, do Leblon a São Conrado.
No começo de julho de 2016, a fundação indicou em perícia que vários outros trechos da estrutura estavam vulneráveis, o que causou a interdição pedida pelo MPF das obras de reestruturação.
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Desde então, a população do Rio de Janeiro não pode utilizar a Ciclovia Tim Maia, que teve o custo estimado em 44,7 milhões de reais, de forma segura e ideal. Moradores dos bairros da Rocinha, Vidigal e São Conrado, que tinham na ciclovia um bom acesso ao centro da cidade, dependem da movimentada avenida Niemeyer para chegar a esses destinos, já que as outras opções são túneis sem calçadas ou ciclovias.
No último março, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RJ) divulgou seu parecer técnico informando, também, um processo de deterioração precoce em sua estrutura, reforçando a falta de condições de segurança para os usuários. A recomendação é que a ciclovia fique interditada pelo menos até agosto, quando termina o período de ressacas.
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Fonte: Ativo.com
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