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Sertralina dá Sono? Efeitos Colaterais e Posologia

Sertralina

A Sertralina é um medicamento que pode ser comercializado somente mediante a apresentação da receita médica. De acordo com informações da bula disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ele é indicado para o tratamento da depressão acompanhada por sintomas de ansiedade, do transtorno obsessivo compulsivo em adultos e crianças e do transtorno do pânico.

O uso do remédio ainda pode ser indicado em casos de transtorno do estresse pós-traumático, da fobia social ou transtorno da ansiedade social e da síndrome da tensão pré-menstrual e/ou transtorno disfórico pré-menstrual.

Sertralina dá sono?

É possível afirmar que Sertralina dá sono. E quem confirma essa informação é a própria bula do medicamento, que apresenta a sonolência como um de seus efeitos colaterais, classificado na categoria das reações mais comuns de serem observadas.

Da mesma forma, ainda podemos dizer que o medicamento pode causar o efeito contrário e fazer com que o paciente que o utiliza perca o sono e não consiga dormir, já que na mesma categoria das reações mais comuns, a insônia também figura como um dos possíveis efeitos colaterais do remédio.

Assim, por mais que possamos afirmar que Sertralina dá sono, não temos como cravar com certeza que isso acontecerá em todos os pacientes, já que ele também pode trazer justamente o efeito contrário.

Caso sofra com qualquer um dos dois efeitos colaterais – a insônia ou a sonolência -, especialmente se isso acontecer de maneira exacerbada, procure e converse com o médico que prescreveu o medicamento para saber como proceder em relação a tais efeitos.

Outros efeitos colaterais da Sertralina 

Agora que já sabemos que a Sertralina dá sono realmente, apresentamos uma lista apresenta outros efeitos colaterais que estão associados ao uso do remédio, conforme informações da sua bula:

  • Boca seca;
  • Aumento do suor;
  • Tontura;
  • Tremor;
  • Diarreia;
  • Fezes amolecidas;
  • Dificuldade de digestão;
  • Náusea;
  • Anorexia (falta de apetite);
  • Alteração na função sexual, com destaque para o atraso na ejaculação;
  • Redução da quantidade de leucócitos;
  • Diminuição das plaquetas;
  • Taquicardia;
  • Palpitação;
  • Zumbido no ouvido;
  • Alta concentração de prolactina (hormônio que estimula a produção do leite) no sangue;
  • Hipotireoidismo;
  • Síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético;
  • Dilatação das pupilas;
  • Visão anormal;
  • Dor abdominal;
  • Prisão de ventre;
  • Pancreatite;
  • Fraqueza;
  • Dor no peito;
  • Inchaço nas extremidades do corpo;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Mal-estar;
  • Eventos hepáticos graves como hepatite e disfunção hepática;
  • Elevação assintomática dos níveis de enzimas do fígado;
  • Reação alérgica, podendo ser grave;
  • Anormalidade em resultados clínicos laboratoriais;
  • Alteração da função plaquetária;
  • Aumento do colesterol no sangue;
  • Elevação do peso;
  • Diminuição do peso;
  • Aumento do apetite;
  • Diminuição dos níveis de sódio no sangue;
  • Dor nas articulações;
  • Cãibra;
  • Convulsões;
  • Dor de cabeça;
  • Diminuição da sensibilidade;
  • Enxaqueca;
  • Distúrbios motores;
  • Contrações musculares involuntárias;
  • Formigamento (parestesia);
  • Desmaio;
  • Agitação;
  • Confusão;
  • Aumento da transpiração;
  • Hipertensão;
  • Rigidez;
  • Alteração no eletrocardiograma;
  • Reações agressivas;
  • Ansiedade;
  • Sintomas de depressão;
  • Euforia;
  • Alucinações;
  • Diminuição da libido;
  • Perturbação do sono;
  • Psicose;
  • Incontinência urinária;
  • Retenção urinária;
  • Enurese (emissão involuntária de urina);
  • Secreção de leite;
  • Aumento da mama em homens;
  • Irregularidade menstrual;
  • Ereção persistente e dolorosa do pênis;
  • Broncospasmo;
  • Bocejo;
  • Perda de cabelo;
  • Angioedema (inchaço vascular);
  • Inchaço na face;
  • Inchaço ao redor dos olhos;
  • Reação na pele por conta de sensibilidade à luz;
  • Coceira (prurido);
  • Púrpura (extravasamento de sangue que forma manchas na pele);
  • Equimose (manchas roxas no corpo);
  • Erupção cutânea;
  • Urticária;
  • Sangramento anormal;
  • Fratura óssea;
  • Síndrome Serotoninérgica;
  • Pensamentos suicidas;
  • Síndrome Neuroléptica Maligna;
  • Variações nos níveis de glicose;
  • Hemorragias fatais.

Ao experimentar um ou mais dos efeitos colaterais mencionados na lista acima, procure imediatamente a ajuda do médico pra saber a forma mais segura e adequada de como proceder.

Contraindicações

A bula também informa que a Sertralina não deve ser utilizada por pessoas que tenham histórico alergia a algum dos componentes da fórmula do medicamento, crianças com menos de seis anos de idade e pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos como inibidores da monoaminoxidase (IMAO) ou pimozida.

Ao receber a prescrição do remédio, é importante falar para o médico a respeito de qualquer outro medicamento que esteja utilizando para que ele verifique se não existem riscos de interação entre a Sertralina e o remédio em questão.

Também é importante informar ao médico a respeito de qualquer outro problema de saúde que possua, ainda que ele não esteja sendo tratado no momento.

Pessoas com diabetes devem ter a sua glicemia cuidadosamente monitorada ao usar Sertralina e o medicamento precisa ser usado com cuidado por pacientes do glaucoma de ângulo fechado ou histórico de glaucoma.

Ao longo do tratamento com o remédio, o usuário não deve dirigir veículos ou operar máquinas, tendo em vista que sua atenção e habilidade e atenção podem estar comprometidas.

Ressaltamos também que ninguém deve utilizar o remédio sem a indicação e prescrição do médico, especialmente se for uma mulher grávida ou em processo de amamentação de seu bebê.

Todos os efeitos colaterais apresentados no tópico anterior indicam como o medicamento é perigoso. Logo, fica bem fácil concluir que, para qualquer pessoa, usá-lo sem necessidade e sem a orientação de um profissional capacitado coloca a saúde em grandes riscos.

Posologia – Como tomar 

A bula da Anvisa traz a indicação de que a Sertralina seja ingerida via oral em uma dose única, pela manhã ou pela noite, com ou sem alimentos, no mesmo horário todos os dias. A recomendação é que a dosagem diária não ultrapasse os 200 mg e que o remédio não seja mastigado.

Entretanto, quem deve determinar a dosagem adequada do medicamento que o paciente deve tomar por dia é o médico. É ele também quem escolhe os horários da ingestão, assim como a duração do tratamento.

Para manter a segurança de sua saúde, o paciente deve obedecer a todas as orientações passadas pelo médico e não interromper o tratamento sem o conhecimento do profissional.

Você já tinha ouvido falar que a Sertralina dá sono, ou percebido esse efeito colateral ao tomar o remédio? Já informou ao seu médico? Comente abaixo.

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Fonte: Mundo Boa Forma

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