Pular para o conteúdo principal

O Que Não Pode Comer Quando Coloca Piercing?

Piercing

Há séculos as pessoas de diferentes culturas perfuram seus corpos. Olhando a história de algumas civilizações, podemos perceber que egípcios, gregos e romanos “decoravam” seus corpos com piercings e com tatuagens. Muitos faziam isso para se inserir socialmente, mas outros acreditavam que podiam ser protegidos do mal.

Atualmente, os piercings são utilizados por milhões de pessoas, em muitas partes do corpo, e existem muitos cuidados que devem ser tomados para garantir que seu novo adorno não seja rejeitado pelo corpo, entre eles a alimentação. Por esse motivo, falaremos aqui sobre o que não pode comer quando coloca piercing.

Informações gerais sobre o Piercing

Através de uma simples caminhada na rua é fácil encontrar usuários dos mais diferentes tipos de piercing. Orelhas, sobrancelha, nariz, lábios, língua, face são os que conseguimos ver, porém muitas pessoas também optam por colocar esses adornos nos mamilos, órgãos genitais e por aí vai.

O fato é que o piercing se tornou uma febre, tanto entre os adolescentes, quanto entre os adultos jovens, mas o que muitos não consideram é que ele pode causar complicações se certas precauções de segurança não forem tomadas.

Quando é feito por um profissional capacitado, o piercing é bastante seguro, mas isso não impede que alguns problemas apareçam. Por exemplo, a infecção costuma afetar aproximadamente 20% das pessoas que colocam piercings, de acordo com uma revisão do American Journal of Clinical Dermatology, feita por dermatologistas da Escola de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern.

Na maioria das vezes as infecções bacterianas aparecem no local de perfuração, mas outras complicações como sangramento, reações alérgicas, lacrimejamento da pele ou cicatrizes podem aparecer.

Os pesquisadores também descreveram alguns dos principais riscos para a saúde dos piercings, que você deve considerar antes de colocar.

  • Conheça o seu risco de infecção: Se antes de colocar você está com uma infecção ou tem uma ferida aberta em qualquer parte do corpo, vale adiar a colocação do piercing, até que esteja totalmente curado. O risco de infecção nesses casos será muito maior, principalmente se o local escolhido não for devidamente esterilizado ou se o profissional estiver usando equipamentos sujos.
  • Considere problemas de saúde existentes: Caso você tenha problemas médicos como diabetes mal controlada ou outras doenças que deixam o sistema imunológico enfraquecido, suas chances de infecção são maiores e se torna arriscado usar um piercing.
  • Estilo de vida: Considere que alguns locais de trabalho não aceitam a utilização de piercing. Se você está planejando remover com frequência, os riscos de infecção são muito maiores. Além disso, a condição pode prolongar o tempo de cicatrização da pele, que foi recentemente perfurada. Se você pratica um esporte que facilite o piercing a prender na roupa ou enganchar, isso também pode ferir a pele.
  • Entenda se o seu corpo tem uma boa cicatrização: Algumas pessoas costumam sofrer com cicatrizes grossas, ou quelóides. O piercing pode não ser adequado para aqueles que sofrem com queloides e o tempo de cicatrização dependerá do local. Geralmente, aqueles colocados no umbigo, mamilos e genitais são os que demoram mais para sarar.
  • Escolha um profissional capacitado: A maioria dos piercings corporais são colocados em estúdios de tatuagem e piercings, porém os procedimentos destinados ao lóbulo da orelha podem ser feitos em lojas de jóias. É preciso escolher em qualquer situação um profissional qualificado, que tenha conhecimento da fisiologia e anatomia da parte do corpo que será perfurada e que também entenda os riscos relacionados e não abra mão de usar ferramentas esterilizadas e seguir as precauções de segurança para lidar com o sangue e controlar infecções.
  • Compartilhe seu histórico de saúde: Compartilhe com o profissional se você tem alergias, doenças cardíacas, diabetes, asma ou qualquer outro problema, para que seus riscos à saúde sejam conhecidos e mitigados. Pergunte também quais os medicamentos que serão receitados após o procedimento para entender se de alguma forma eles irão interagir com algum remédio que você toma.
  • Certifique-se que os piercings usados são adequados: Adornos sem níquel são mais apropriados para reduzir o risco de reações alérgicas e infecções. Joias que são muito pequenas ou finas ou de má qualidade podem se mover de sua posição inicial, conhecida como migração, ou serem rejeitadas pelo corpo.
  • Siga as instruções de cuidados pós colocação: Converse com o profissional escolhido para entender quanto tempo o ferimento levará para cicatrizar e quais os cuidados necessários. Investigue também os possíveis efeitos colaterais e o que fazer para minimizá-los.

Agora que você já sabe todos os pontos que devem ser considerados antes de colocar um piercing, conheça melhor quais são os cuidados necessários para obter sucesso após a sua colocação.

Quais os cuidados necessários após a colocação de um piercing?

Após a colocação de um piercing, é normal que a pele ao redor fique inchada, vermelha e dolorida por alguns dias, e em alguns casos pode sangrar um pouco.  Tomar alguns cuidados com a higiene e alimentação pode fazer com que o seu corpo não reaja negativamente ao adereço.

Para prevenir a infecção e acelerar o processo de cicatrização:

  • Utilize enxaguante bucal para piercings orais: Se você colocou um piercing na língua, lábio ou bochecha, procure higienizar com um antisséptico bucal após cada refeição e também antes de dormir. Depois de colocar o piercing, procure usar uma escova de dente com cerdas macias para evitar a introdução de bactérias na boca. Depois que a região já estiver cicatrizada, tire o piercing à noite e escove-o para remover qualquer placa bacteriana existente. Considere remover também quando for comer ou durante uma atividade extenuante.
  • Faça a correta higienização de piercings na pele: Após colocar um piercing na pele, limpe o local que foi perfurado duas vezes por dia, com água e sabão. Antes de fazer a higienização, lave as mãos para impedir qualquer transmissão de germes, bactérias e outros agentes prejudiciais para o machucado.
  • Evite piscinas e outros: Os banhos de piscinas, banheiras de hidromassagem, jacuzzi, rios, lagos e outros devem ser evitados enquanto o a perfuração do seu piercing está cicatrizando.
  • Não fique mexendo: Evite tocar, rodar, puxar ou mexer em um novo piercing, exceto se você estiver limpando. Procure deixar as roupas longe também, pois a fricção excessiva ou atrito pode irritar a pele e retardar o processo de cicatrização.
  • Não tire o piercing durante a cicatrização: A maioria dos piercings cicatrizam em aproximadamente seis semanas, mas alguns podem levar vários meses e até mais de um ano para cicatrizar. Geralmente, o lóbulo da orelha precisa de 6 a 8 semanas, a cartilagem da orelha 4 meses a 1 ano, sobrancelha 6 a 8 semanas, nariz 2 a 4 meses, língua 4 a 6 semanas, mamilo 3 a 6 meses, umbigo 9 meses a 1 ano, genitália feminina 4 a 10 semanas e masculina 4 semanas a 2 meses. Então, respeite esse tempo e não retire o piercing, mesmo na hora de dormir, para evitar que o buraco se feche.

Alimentação x cicatrização

A alimentação desempenha um papel crucial na cura e alguns alimentos carregam nutrientes que podem melhorar a cicatrização e fortalecer o tecido, enquanto outros impedem o processo de reparo da pele e podem retardar o processo de recuperação.

A cicatrização é um processo complexo que pode ser dividido em três principais etapas: inflamatória, proliferativa e maturação. Para entender melhor as necessidades nutricionais do seu corpo e o que não pode comer quando coloca piercing, é preciso ter uma compreensão básica dessas fases:

1. Inflamatória

Quando o corpo inicia o processo de cura, ele requer nutrientes extras para desviar para o local da “ferida”. O processo inflamatório se concentra em destruir as bactérias e remover os detritos, para permitir o crescimento de novos tecidos, um processo chamado hemostasia.

Durante essa etapa, os glóbulos brancos chamados neutrófilos entram na ferida e são eles os responsáveis por essa “faxina”. O pico dessas células geralmente ocorre entre 24 e 48 horas após a lesão, e vai reduzindo gradativamente após três dias. À medida que os glóbulos brancos se retiram, as células chamadas macrófagos se aproximam para continuar limpando os detritos.

Estas células também secretam substâncias responsáveis pelo crescimento e proteínas que atraem as células do sistema imunológico para facilitar o reparo do tecido danificado. Esta etapa dura de quatro a seis dias aproximadamente, e está associada ao surgimento de um edema, vermelhidão da pele, calor e dor.

Sendo assim, a perfuração para colocar o piercing aumenta a necessidade de energia, proteína, vitaminas e minerais do seu corpo desde o início.

2. Proliferativa

Quando a ferida é limpa, inicia-se a etapa proliferativa, que tem o objetivo de preencher e cobrir a perfuração. Durante o primeiro estágio, o tecido de granulação vermelho brilhante preenche a superfície da ferida com tecido conjuntivo e novos vasos sanguíneos são formados.

A seguir, acontece o que chamamos de contração, em que as margens da ferida se contraem e puxam os tecidos em direção ao centro da ferida. No terceiro estágio, as células epiteliais trabalham até que a ferida esteja coberta. Esse processo geralmente dura 24 dias e para que seja saudável e forte, os vasos sanguíneos precisam de nutrientes e oxigênio.

3. Maturação

A fase de maturação é aquela em que o novo tecido vai gradualmente ganhando força e flexibilidade. Aqui, as fibras de colágeno se reorganizam, o tecido se remodela e amadurece e há um aumento geral na resistência à tração, ou seja, a ferida se fecha completamente. A fase de maturação costuma variar de acordo com o tipo de piercing que foi colocado.

O processo de cicatrização pode ser interrompido por causa de fatores locais e sistêmicos, incluindo umidade, infecção, idade, alimentação e outros. Quando todas as condições estão favoráveis, a cicatrização ocorre normalmente.

O que não pode comer quando coloca piercing?

1. Açúcar

O açúcar é um alimento muito popular na dieta, mas ele já tem sido apontado por inúmeros estudos como um vilão para a saúde. Ele pode prejudicar a saúde da pele porque interfere na qualidade do colágeno e elastina. Ambos desempenham um papel fundamental em todas as fases da cicatrização de feridas, pois são responsáveis por formar uma rede fibrosa, que proporciona rigidez estrutural e elasticidade à pele.

Ao consumir açúcar, você está colocando em risco a produção de colágeno e da elastina, o que significa que a cicatriz pode se tornar mais espessa e mais visível e o processo de recuperação mais longo.

Além dos açucares adicionados, é importante evitar aqueles que estão ocultos em alimentos, como acontece com os processados, pães, pizzas e outros.

2. Alimentos ricos em nitratos

Os vasos sanguíneos saudáveis são essenciais para estimular a cura, pois eles são os principais fornecedores de nutrientes e oxigênio, fundamentais para o processo de reparo. O excesso de nitratos pode provocar danos nesses vasos, prejudicando o processo de cicatrização. Por isso, eles estão entre o que não pode comer quando coloca piercing.

Geralmente, os nitratos encontrados em vegetais não trazem prejuízos para a saúde, mas aqueles encontrados comumente como conservantes em carnes processadas como bacon, salame e outros frios, salsicha, linguiça calabresa e outros são ruins para a saúde.

Comer muitos alimentos que contêm nitrato em sua composição pode causar aterosclerose, que acontece quando uma placa de gordura se forma dentro dos vasos sanguíneos. Isso obstrui o fluxo sanguíneo que segue para o local onde o piercing foi colocado, aumentando o tempo de cura e comprometendo a formação de suas cicatrizes. Outros problemas de saúde podem ser causados pelos nitratos, como acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e distúrbios hemorrágicos.

3. Álcool

O álcool deve ser totalmente evitado após a colocação de um piercing. Ele interfere diretamente na absorção dos nutrientes, que são fundamentais para reparar a pele.

Isso acontece porque o álcool danifica as células que revestem o estômago e os intestinos, de modo que impede o organismo de converter e transportar os nutrientes no sangue até o local da ferida.

O álcool também prejudica a absorção de proteínas, que são convertidas em aminoácidos essenciais para a formação do colágeno, que por sua vez é vital em cada fase da cicatrização. A deficiência de colágeno pode afetar a força dos tecidos que estão sendo restaurados e a estrutura da cicatriz.

As vitaminas também são afetadas quando existe o consumo de álcool. A, C, D, E, K e as vitaminas do complexo B são consideradas essenciais para a cicatrização da pele e manutenção das células. Por fim, ele diminui a capacidade do organismo de absorver minerais, em particular o zinco, que participa da síntese e acumulação de colágeno, especialmente no tecido de granulação precoce da ferida. A deficiência de zinco pode atrasar a cicatrização.

4. Cafeína

A cafeína presente no café, alguns tipos de refrigerantes e chás é conhecida por suas fortes propriedades antioxidantes, mas quando o assunto é cicatrização, ela tem a capacidade de interferir no processo de cura da pele. Isso acontece porque a ingestão excessiva de cafeína atrapalha a absorção de nutrientes, e também compromete a integridade da pele, pois absorve e elimina água do corpo, por ter uma ação diurética. A desidratação reduz o potencial de elasticidade da pele e ela fica frágil e predisposta a quebrar.

Outro impacto do consumo de cafeína é a interferência no fornecimento de nutrientes e oxigênio para o local onde o piercing foi colocado, reduzindo o volume sanguíneo devido à desidratação. Essa condição provoca uma série de consequências que aumenta o tempo de cicatrização da ferida.

5. Especiarias

Especiarias são comumente usadas para acrescentar mais sabor ao preparo de alguns alimentos. O gengibre e o açafrão são alguns deles, e sua composição apresenta substâncias benéficas para a saúde.

Por exemplo, contêm salicilato, um dos principais componentes químicos da aspirina que previne o AVC. O açafrão ajuda a reduzir significativamente o risco de coágulos, de acordo com alguns estudos já publicados. Porém, quando o corpo está trabalhando para cicatrizar uma ferida, consumir muito desses temperos pode impedir a formação de coágulos sanguíneos, que são necessários.

A Escola de Medicina Johns Hopkins afirmou que os  coágulos são vitais para curar feridas, porque quando uma lesão ocorre, o sangue começa a se aglomerar, criando coágulos que fecham a ferida e previnem mais sangramento. Sendo assim, o consumo de especiarias como gengibre e açafrão deve ser feito com moderação, e preferencialmente evitado nos primeiros dias depois da colocação do piercing.

6. Leite desnatado

Embora a quantidade de vitaminas do leite seja boa, o tipo desnatado pode afetar a produção de insulina e a resposta inflamatória natural do organismo, segundo declarações da dermatologista e autora de vários livros sobre cuidados com a pele Valori Treloar para a revista Prevention.

A inflamação costuma ser a primeira reação do corpo a uma lesão, para interromper o sangramento e ajudar a criar coágulos. Porém, se o corpo não conseguir realizar esse processo naturalmente, pode causar uma inflamação crônica, prejudicial para a saúde. Essa condição pode te deixar propenso a infecções bacterianas, e prejudicar sua função imunológica.

Nas duas primeiras semanas, além dos alimentos citados acima, é importante evitar a carne de porco, especialmente daqueles que foram criados em fazendas sem controle de pragas e cuidados com a alimentação, camarão, chocolates e alimentos gordurosos, fast-food, enlatados, pimenta, catchup, maionese, canela e salgadinhos.

Além de saber o que não pode comer quando coloca piercing no geral, vale lembrar que os piercings na língua também precisam de cuidados especiais na alimentação. Se esse é o seu caso, veja o que é preciso evitar:

  • Alimentos quentes e picantes: Na primeira semana após colocar o piercing na língua, é preciso evitar alimentos e bebidas que são quentes em temperatura ou picantes. De acordo com a Association of Professional Piercers, alimentos quentes ou condimentados podem irritar a língua, causando dor e desconforto. Além disso, o piercing pode conduzir temperaturas quentes e frias – o que significa que você pode queimar a língua se a comida estiver muito quente.
  • Alimentos pegajosos: Alimentos pegajosos, como aveia ou purê de batatas, não devem ser ingeridos durante o processo de cicatrização. Nesse caso, o impacto está relacionado exclusivamente à consistência, pois eles podem ficar presos ao piercing e se tornarem difíceis de remover. Quando as partículas de alimentos permanecem na boca é muito provável que as bactérias nocivas se instalem, aumentando os riscos de desenvolver uma infecção.
  • Alimentos duros e crocantes: Torradas, biscoitos ou pipoca são duros e exigem mais mastigação, o que aumenta o risco de morder a língua, considerando que ela está inchada e maior do que o normal. Eles também podem trazer desconforto ​​quando a língua está sensível e as partículas de alimentos duros podem se prender ao piercing, causando dor.
  • Alimentos ácidos: Comidas e bebidas ácidas devem estar fora do cardápio se você acabou de colocar um piercing na língua porque o ácido pode irritar relevantemente a língua. Frutas cítricas, como limões, laranjas, abacaxi e tomates, além das bebidas alcoólicas e enxaguantes bucais à base de álcool também contêm propriedades ácidas e devem ser evitados.

Embora pareça simples, colocar um piercing requer cuidados específicos. Se esse é o seu desejo, procure um profissional capacitado que esteja em um ambiente que preserve as práticas de higiene, e após a colocação siga as recomendações tanto com a limpeza da perfuração, como sobre o que não pode comer quando coloca piercing para não atrapalhar o processo de cicatrização.

Referências adicionais:

Você já tinha uma noção sobre o que não pode comer quando coloca piercing? Quantas vezes já colocou piercing? Já teve algum problema de infecção por causa da alimentação? Comente abaixo!

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V