Esta resenha visa um comparativo entre a recente passagem do técnico francês Zinédine Zidane pelo clube espanhol Real Madrid e seu retorno no ano vigente com um horizonte em que o destaque tupiniquim Neymar Jr é mais uma vez ventilado como reforço nas terras do Santiago Bernabéu.
“Zizou” teve uma carreira vitoriosa como jogador com destaque por Juventus e pelo próprio clube merengue onde conquistou diversos títulos incluindo a Uefa Champions League com um gol de voleio memorável contra o clube bávaro Bayern de Munique, além do Mundial de Clubes durante sua carreira pelo Real Madrid. A serviço de sua Seleção, conquistou o inédito título da Copa do Mundo em um 3×0 sobre o Brasil com 2 gols assinalado pelo meia.
Após essa carreira de destaque, comandou as categorias de base do Real e ali começou a elaborar conceitos próprios de tática e estratagemas como técnico. Não demorou muito foi alçado ao posto de treinador da equipe principal do Madrid. Teve uma passagem extremamente vitoriosa na equipe e conquistou diversos títulos, entre eles a própria UCL e o Mundial de Clubes que outrora havia conquistado enquanto futebolista profissional. No time em que o pilar era o português Cristiano Ronaldo tendo a companhia do francês Karim Benzema e do galês Gareth Bale, o Real Madrid passou por tempos triunfantes não só a nível nacional, como europeu e global.
Depois de três anos a serviço do time merengue, Zidane optou por abandonar o cargo para seguir com atribuições pessoais. Porém seus sucessores não mantiveram o sucesso que outrora deixara o clube sob os holofotes mundiais. Recentemente o clube sofreu com eliminações na Copa del Rey para o arquirrival Barcelona, eliminação em casa com derrota acachapante de 4×1 para o holandês Ajax após vencer por 2×0 no jogo de ida na Holanda e amargar a 3ª posição no Campeonato Espanhol com certa distância para o Barcelona e atrás do rival de Madrid – os colchoneros do Atlético de Madrid.
Assim sendo, o presidente Florentino Peréz mais uma vez convoca o francês “Zizou” para comandar o time – plantel esse que tem apenas novidades entre os reservas e na meta (o belga Thibaus Courtois assumiu a titularidade do gol, barrando assim o costarriquense Keylor Navas que foi titular na passagem recente de Zidane pelo clube). O técnico assume novamente esta missão e revelou na entrevista de seu retorno que aceitou de prontidão o convite por amar o clube.
Todavia a missão do francês agora tende mais a reconstrução do elenco, pois o destaque de outrora – o gajo Cristiano Ronaldo – foi para Turim defender a Juventus e as peças que ficaram em seu lugar no ataque não assumiram ainda o protagonismo que delas se esperava. A direção do clube deu “carta branca” ao técnico que já teria encaminhado lista de nomes para que sejam contratados e reforcem o plantel.
Seria Neymar Jr a peça de reposição apropriada para a saída do português? Passaria por ele a reconstrução do plantel do Real e o tornaria mais vistoso – além de trazer os holofotes da mídia de volta para o clube como foi outrora com o meia inglês David Beckham e com o próprio CR7 recentemente?
Não há dúvidas do talento que o atacante brasileiro possui, pois os números da carreira dele o consolidam como um dos maiores atacantes em atividade no cenário mundial. Isso por si só o credenciaria a ser o sucessor do CR7 em Madrid e fazer com que o clube volte a trilhar rumos vitoriosos numa parceria com ”Zizou”?
Após o final desta temporada muitas respostas serão dadas e poderemos avaliar como o francês lidará com essa reconstrução de elenco – fato novo para ele até então, porque assumiu o Real com o time já pronto – e de que forma ele vai remodelar tais peças. Caso o craque brasileiro venha de fato a ser contratado, como o técnico lidará com o ego do mesmo? Serão respostas essas que só o tempo dirá a nós…
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Fonte: Universidade do Futebol
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