Pular para o conteúdo principal

4 Importantes Vitaminas para Diabéticos

Vitaminas

A maioria dos diabéticos tipo 2 seguem uma dieta para perder peso, e por isso, a suplementação com vitaminas para diabéticos pode ser benéfica.

Isso porque, em comparação com as pessoas que não têm diabetes, os diabéticos são duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cardíacas, já que diabetes é uma condição na qual o corpo não pode mais usar a glicose como energia de maneira efetiva, e por isso, o excesso de glicose permanece no sangue, levando ao alto nível de açúcar no sangue ou hiperglicemia.

Se você tem diabetes, converse com o seu médico sobre as vitaminas para diabéticos, porém, já vale saber que as mais recomendadas são:

1. Vitamina C

Devido aos efeitos da hiperglicemia e da hiperlipidemia nas doenças cardiovasculares, as anormalidades lipídicas devem ser avaliadas na diabetes.

Como a vitamina C é conhecida por seus efeitos benéficos sobre os lipídios e hemoglobina glicada (Hba 1c), uma pesquisa avaliou o efeito de diferentes doses de vitamina C na glicemia, insulina sérica e lipídios séricos em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 e os resultados indicaram que o consumo diário de 1000 mg de vitamina C suplementar pode ser benéfico na diminuição da glicose e lipídios no sangue em pacientes com diabetes tipo 2, e assim, reduzir o risco de complicações.

Já o Joslin Diabetes Center de Boston, EUA, recomenda a suplementação de 2.000 mg.

2. Vitamina E

Estudos demonstraram que a diabetes é acompanhada por um aumento do dano oxidativo em todos os compostos bimoleculares, e o aumento do estresse oxidativo contribui para o desenvolvimento das complicações diabéticas.

Sabe-se que o principal antioxidante que quebra a cadeia lipossolúvel, o tocoferol, é deficiente em diabetes, e estudos de intervenção humana indicaram que a vitamina E tem um papel importante em melhorar a função endotelial, o fluxo sanguíneo da retina e a disfunção renal.

Um estudo publicado no Journal of Clinical & Diagnostic Research descobriu que a suplementação de vitamina E tem um papel importante em retardar o aparecimento das complicações diabéticas, bem como para retardar a progressão das suas complicações.

Por isso tudo, a vitamina E é uma das importantes vitaminas para diabéticos, além de poder ajudar a prevenir doenças cardíacas, renais e oculares, todas muito comuns em pessoas com diabetes, especialmente do tipo 2.

3. Vitamina B1

Muitas pessoas com diabetes possuem deficiência em vitamina B1, também conhecida como tiamina, e isso pode contribuir para algumas complicações da diabetes. Baixa tiamina tem sido associada a doenças cardíacas e danos nos vasos sanguíneos.

A vitamina B1 é solúvel em água e tem dificuldade em entrar nas células onde é necessária, porém, a benfotiamina, uma forma suplementar de tiamina, é lipossolúvel e penetra mais facilmente nas membranas celulares.

Algumas pesquisas sugerem que a benfotiamina pode prevenir complicações diabéticas, porém, outros estudos não mostraram nenhum efeito positivo.

4. Vitamina D

As pessoas diabéticas, especialmente as do tipo 1, também podem ter deficiência de vitamina D, a famosa “vitamina do sol”, e por isso, uma dose suplementar desta vitamina pode melhorar tanto o uso da glicose como a saúde óssea.

Uma pesquisa realizada na Universidade de Melbourne, Austrália, descobriu que os níveis de licopeno e luteína são mais baixos em diabéticos, e a suplementação pode melhorar a visão e diminuir os riscos de doença ocular diabética.

A deficiência de vitamina D e a diabetes têm uma característica em comum muito importante: ambos são pandêmicos. A Federação Internacional de Diabetes estima que o número de pessoas com diabetes em todo o mundo seja de aproximadamente 285 milhões ou 7% da população mundial, e estima-se que esse número exceda 435 milhões de pessoas até 2030.

De acordo com os pesquisadores de uma pesquisa intitulada de Vitamin D and Diabetes publicada no Diabetes Journals, embora o papel da vitamina D em ajudar a regular a glicose no sangue permaneça pouco compreendido, os níveis da vitamina D parecem desempenhar um papel no desenvolvimento e tratamento da diabetes.

É possível que níveis ótimos de vitamina D sérica possam ser diferentes para pessoas com risco de desenvolver diabetes, pessoas com diabetes e que não apresentam a doença.

De acordo com os pesquisadores, estudo em animais e em humanos suportam a noção de que a suplementação adequada de vitamina D pode diminuir a incidência do diabetes tipo 1, possivelmente também da diabetes tipo 2, e pode melhorar o controle metabólico no estado de diabetes. No entanto, os mecanismos exatos não são claros e são necessárias mais pesquisas.

Suplementos de vitaminas para diabéticos

O ideal é sempre adquirir as vitaminas e minerais através dos alimentos, porém, mais e mais pessoas estão se voltando para os medicamentos e suplementos alternativos. De fato, de acordo com a Associação Americana de Diabetes, os diabéticos são mais propensos a usar suplementos do que as pessoas sem a doença.

Os suplementos não devem ser usados para substituir o tratamento padrão para diabetes, e isso pode colocar a sua saúde em risco.

É importante conversar com o seu médico antes de tomar qualquer uma dessas vitaminas para diabéticos, já que alguns desses suplementos podem interferir em outros tratamentos e medicamentos.

Só porque um produto é natural, não significa que ele seja de uso seguro, por isso, antes de tomar essas importantes vitaminas para diabéticos, consulte o seu médico.

Referências Adicionais:

Você já conhecia as mais importantes vitaminas para diabéticos? Já foi diagnosticado com a condição e precisou desse tipo de suplementação? Comente abaixo!

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V