Pular para o conteúdo principal

Soro Fisiológico é Bom para o Cabelo?

Cabelo molhado

Veja se o uso de soro fisiológico é bom para o cabelo ou se não vale a pena utilizar o produto para quaisquer finalidades nos fios.

O cloreto de sódio a 0,9% ou simplesmente soro fisiológico é apresentado como uma solução salina esterilizada, que pode ser encontrada em farmácias e é utilizada em diversos tratamentos médicos.

Por exemplo, o produto pode ser usado para tratar a falta de líquidos e sal no organismo, que podem surgir em decorrência de problemas de saúde como diarreia, vômitos, aspiração gástrica, fístula digestiva, suor excessivo, queimaduras extensas ou hemorragias.

No caso da presença dos sintomas da desidratação, a administração do soro fisiológico ocorre diretamente na veia e deve ser realizada por um profissional de saúde qualificado.

A tal solução salina esterilizada ainda pode ser empregada para limpar os olhos, na lavagem de feridas ou queimaduras, para lavar e desentupir o nariz e nas inalações por nebulização para tratar gripes, resfriados e a sinusite.

Além disso, há quem use o soro fisiológico para limpar lentes de contato ou hidratar a pele.

Mas você já ouviu falar que o soro fisiológico é bom para o cabelo?

Quando falamos sobre métodos caseiros para cuidar dos cabelos, é bem comum encontrar receitas que usam produtos originalmente voltados para outras finalidades para tratar os fios.

Mas será que o cloreto de sódio a 0,9% é um deles? Se sim, será que o soro fisiológico é bom para o cabelo de verdade?

Esse é um questionamento que pode ter passado pela cabeça de muitas mulheres depois que a atriz Juliana Paes revelou um truque de beleza que aprendeu com a também atriz Cléo Pires: aplicar soro fisiológico uma vez por semana nos cabelos, no último enxague depois da lavagem dos fios.

A solução salina esterilizada de fato contribui com o equilíbrio do pH dos cabelos, melhorando a hidratação do couro cabeludo e auxiliando a diminuir o frizz.

Os cabelos apresentam um pH ácido que fica na casa dos 4.2 a 5.8, enquanto o pH do soro fisiológico é 6, um índice levemente ácido. Como para abrir as cutículas dos fios capilares é necessário usar produtos alcalinos (o oposto de ácido), a solução salina atua na selagem dessas cutículas.

Ou seja, o segredo do soro fisiológico está associado ao seu pH, que é muito parecido com o do organismo humano.

Ao ser absorvido pelos fios capilares, o produto auxilia a fechar as cutículas dos cabelos. Enquanto, em algumas situações, o pH dos fios fica muito diferente do habitual, trazendo uma aparência desagradável aos cabelos, ao contribuir com a regulação do pH, o soro fisiológico é bom para o cabelo ficar mais macio.

Não existem contraindicações e a solução salina pode ser utilizada em todos os tipos de cabelos. Ele pode ser aplicado em todo o comprimento dos cabelos com o auxílio de um borrifador.

Receitas com soro fisiológico para os cabelos

Agora que já vimos que o soro fisiológico é bom para o cabelo, precisamos aprender como ele pode ser utilizado nos fios, não é mesmo? Por isso, separamos algumas sugestões de receitas que encontramos.

Receita 1

A blogueira Julia Doorman ensinou uma receita com o cloreto de sódio a 0,9% que promete hidratar os cabelos: basta misturar duas colheres de máscara hidratante de pH baixo, uma ou duas colheres de sopa de soro fisiológico com uma tampinha de Bepantol líquido.

Depois é só aplicar a misturinha ao longo de todo o cabelo lavado, mecha por mecha, de cima para baixo, prender o cabelo, colocar uma touca plástica e deixar agir ao longo de 10 minutos até 15 minutos. Após, enxaguar o cabelo somente com água, finalizar da maneira desejada e esperar os fios secarem naturalmente.

O passo a passo ensinado por Doorman também pode ser visualizado no vídeo a seguir:

Receita 2

Utilize o soro fisiológico diretamente como um último enxague nos fios, caso os cabelos tenham sido lavados somente com shampoo e condicionador.

Por outro lado, se algum tipo de máscara mais potente tiver sido aplicada nos cabelos, a orientação é fazer o enxague com água e, apenas depois, enxaguar novamente com uma quantidade generosa de soro fisiológico.

Receita 3

Esta terceira receita é descrita como um tratamento mais poderoso, cuja indicação é que seja feito semanalmente. Ela leva os seguintes ingredientes:

  • 2 colheres de sopa de máscara de hidratação;
  • 1 colher de sopa de soro fisiológico;
  • 1 colher de sopa de glicerina;
  • 1 colher de sopa de mel;
  • 1 colher de chá de óleo de semente de uva;
  • 1 ampola de vitamina A.

Como fazer:

  1. Juntar todos os ingredientes dentro de um potinho e misturar bem até adquirir uma substância de consistência homogênea;
  2. Separar o cabelo em diversas mechas e aplicar a misturinha em todo o cabelo. Prender os fios, colocar uma touca e deixar o produto agir entre 20 minutos a 30 minutos;
  3. Passado esse tempo, enxaguar o cabelo e condicionar os fios conforme o costume.

Alerta: A glicerina – um dos ingredientes da receita acima – deve ser aplicada nos cabelos somente nos dias em que a umidade do ar estiver acima dos 60%. O produto atua atraindo a umidade do ar para os fios capilares, portanto, ao usá-lo em dias secos pode ocorrer o efeito contrário: a extração de umidade dos cabelos, deixando os fios ressecados. Jamais deve-se usar secador ou prancha alisadora depois de fazer uma hidratação capilar com glicerina.

Atenção

Não estamos dizendo que o soro fisiológico seja uma solução milagrosa para os problemas capilares. Além de testar as receitas com o produto, ainda é necessário manter os cuidados habituais com os fios e consultar um dermatologista para mais informações.

Tenha em mente que este artigo serve unicamente para informar e jamais pode substituir as opiniões e recomendações qualificadas de um profissional.

Você já se perguntou se soro fisiológico é bom para o cabelo? Conhece alguém que possa confirmar? Comente abaixo!

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V