Pular para o conteúdo principal

6 coisas que podem causar a sua prisão de ventre

Apenas quem sofre ou já sofreu com a prisão de ventre sabe como ela pode ser incômoda. Por isso, vale muito a pena ficar atento em quais podem ser os maiores causadores do problema e passar longe deles ou corrigir a situação. Conheça seis possíveis culpados:

1. Dieta pobre em fibras

Frutas e legumes

Ou seja, uma dieta pobre em verduras, legumes, frutas, leguminosas e tantos outros alimentos que são fonte de fibras. Comer poucas fibras tem ligação com a prisão de ventre porque o nutriente contribui muito com o trânsito intestinal.

Quem tem uma dieta à base de carne, leite e queijo normalmente tem um intestino um pouco mais preguiçoso justamente porque faltam as fibras. Mas, fazer dieta low carb não pode ser desculpa para não consumir fibras o suficiente. Afinal, há opções de vegetais low carb e de frutas low carb.

Por exemplo, o grupo de alimentos pobres em carboidratos e ricos em fibras inclui os vegetais folhosos, abobrinha, berinjela, brócolis e couve-flor.

Cuidados ao adicionar mais fibras à dieta

No entanto, atenção ao truque: apenas comer mais fibras não resolve. Além disso, é preciso garantir que o consumo de água esteja em dia. Isso porque as fibras precisam ser hidratadas para que fiquem molinhas e exerçam o seu papel no intestino.

Consumir muita fibra sem hidratar gera o efeito oposto do que se espera. Se puder, dobre o tanto de água que tomava antes.

Ao mesmo tempo, se você não tem o costume de comer muitas fibras, aumente a quantidade do nutriente na dieta aos pouquinhos. É que elevar a ingestão de fibras muito rapidamente pode gerar efeitos colaterais como gases, inchaço e cólica.

2. Sedentarismo

Quanto mais se trabalha a parte inferior do corpo (as pernas, o abdômen), mais se coloca tudo para mexer ali dentro e se melhora o movimento de peristalse.

Esse movimento é responsável por fazer com que o bolo alimentar caminhe pelos órgãos do tubo digestivo, o que é muito importante para a correta digestão e expulsão do bolo fecal.

Você não costuma se mexer muito? Então, que tal começar a andar mais, subir escadas, fazer abdominais, step ou aulas de jump para iniciantes? Converse com seu médico sobre a atividade mais segura e adequada para você.

3. Não usar o banheiro quando a vontade vem

Papel higiênico

Isso também se chama atrasar o impulso da evacuação. É aquela situação em que a vontade de fazer o número dois vem, porém, você não atende ao chamado da natureza por qualquer motivo que seja. O problema é que negar esse impulso faz com que ele eventualmente pare de voltar.

Portanto, quando a vontade de usar o banheiro aparecer, o ideal é pedir licença e dar um jeitinho de responder ao chamado da natureza.

4. Usar laxantes

Esses produtos irritam e estimulam demais o intestino. Além disso, eles não costumam ser nada naturais. Mesmo os de homeopatia, à base de sene, são muito agressivos.

Aliás, o sene irrita a parede do intestino, diminui a proliferação de bactérias boas e inflama o órgão. O que acontece é que ele estressa muito o intestino ao ponto de forçar a evacuação. No vídeo a seguir, a nossa nutricionista explica como o chá de sene pode ser perigoso:

Como se não bastasse, tanto o chá de sene quanto os remédios laxantes podem viciar, deixar a pessoa dependente deles. Entenda mais sobre como um laxante pode fazer mal à saúde.

Para quem utiliza esses produtos há muito tempo e não consegue funcionar sem eles, a recomendação é fazer um desmame. Ou seja, retirá-los aos pouquinhos.

Por exemplo, se você usa todo dia, passe a tomar um dia sim, outro não e no intervalo consuma mais fibras, tome bastante água e passe a fazer exercícios, para tentar recondicionar o intestino. Entretanto, para não correr nenhum risco, faça esse desmame sob a orientação médica.

5. Gravidez

Prisão de ventre na gravidez

Uma gestação também pode causar prisão de ventre porque é um período em que há uma grande quantidade de progesterona para deixar a parede do útero menos rígida e relaxar os músculos em prol do bebê, inibindo contrações que causariam um aborto.

Mas isso também relaxa muito os músculos da parede intestinal. Como resultado, há uma perda na capacidade de peristalse, que pode se tornar mais fraca ou deixar a evacuação das fezes muito espaçada. Saiba mais sobra a prisão de ventre na gravidez.

6. Viagens

Uma mudança no ambiente e na rotina como ocorre nas viagens pode atrapalhar porque algumas pessoas não gostam de fazer o número dois quando estão longe de casa. Entretanto, é fundamental se libertar dessa ideia e ignorar a vergonha.

Afinal, não dá para ficar o tempo todo da viagem sem evacuar, principalmente se for uma viagem mais longa.

Vídeo

Por fim, no vídeo a seguir a nossa nutricionista também fala sobre algumas das maiores causas da prisão de ventre:

Fontes e referências adicionais

Você sofre com a prisão de ventre? O que faz para aliviar? Comente abaixo:

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V