Pular para o conteúdo principal

Estudo indica que a dor pós-maratona é esquecida com o tempo

Correr 42 km não é tarefa fácil e é muito comum, mesmo entre atletas bem preparados fisicamente, sentir uma forte dor pós-maratona, decorrente de todo o esforço físico realizado. Mas uma nova pesquisa aponta que a percepção do incômodo pode mudar com o tempo.

Um estudo realizado no Centro Nacional de Ciência da Polônia, concluiu que quanto mais tempo passa depois da maratona, menos os corredores lembram das dores sentidas durante a prova.

Os pesquisadores avaliaram 62 maratonistas, que foram questionados sobre o nível de dor que passaram ou estavam sentindo, logo após cruzarem a linha de chegada da Maratona de Cracóvia, também na Polônia. Após essa análise, os maratonistas foram divididos em dois grupos: 32 participantes responderam essa mesma pergunta três meses depois e 30 corredores deram a resposta sobre a dor pós-maratona seis meses depois.

 

Leia mais

Maratona de São Paulo abre inscrições para 2019

Gordura abdominal pode estar associada à falta de vitamina D, aponta estudo

Corredor faz trajeto de 107 km em forma de coração no app Strava

 

Os maratonistas que responderam depois de três meses, informaram que a corrida havia sido 10% menos dolorosa em relação ao que disseram após a maratona. Para o grupo que respondeu seis meses depois, a diferença foi ainda maior. Os corredores lembravam de sentir 20% menos dor em relação ao dia da Maratona de Cracóvia. 

“Embora a maratona tenha sido considerada dolorosa, é uma experiência emocionalmente positiva, especialmente para os participantes que completaram a corrida”, explicou Przemysław Bąbel, autor do estudo.

A pesquisa ainda revelou que subestimar a dor de uma corrida está relacionada ao modo como a memória funciona. “Se uma atividade dolorosa produz resultados de valor, as emoções positivas ajudam a garantir que a dor não nos impeça de fazer a atividade novamente”, completou Bąbel.

O post Estudo indica que a dor pós-maratona é esquecida com o tempo apareceu primeiro em Ativo.



Fonte: Ativo.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V