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Por que sentimos o corpo travado nas primeiras horas do dia?

Quem costuma sair cedo da cama e dedica os primeiros momentos do dia à corrida sabe que o início do exercício não é fácil. A sensação é de que a corrida não flui e o corpo está travado, com os músculos rígidos. Mas o que explica essa dificuldade de encaixar o ritmo nos minutos iniciais de uma corrida matinal?

Ao iniciarmos uma atividade, nosso corpo passa por uma série de transformações, deixando o estado de repouso e aumentando a produção de neurotransmissores como a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar e prazer. Essa reação hormonal realiza ajustes em diversos órgãos e sistemas do aparelho locomotor, aumentando a produção de energia em nosso corpo.

“Após uma noite de sono, o corpo está em estado de relaxamento. Requer um certo tempo para ativar novamente essa musculatura. A taxa glicêmica está baixa pela manhã, o que colabora para essa sensação de letargia e faz com que o corpo não corresponda como pode”, explica a fisiologista Alessandra Masi.

A parte hormonal também influencia nessa letargia e músculos rígidos, segundo Masi. Se o nível de cortisol estiver desregulado, não há energia para a realização da atividade física. Alguns atletas recorrem à reposição hormonal receitada por alguns médicos para que o nível de cortisol seja o adequado para a prática do exercício.

 

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Indispensável para a realização de qualquer atividade física, o aquecimento provoca o aumento do fluxo sanguíneo, condição que eleva a temperatura corporal e prepara os grupos musculares para o exercício mais intenso. Entre cinco e dez minutos de caminhada ou corrida em um ritmo moderado, inferior ao que o atleta está acostumado, já são suficientes para espantar a sensação de músculos rígidos.

Os primeiros minutos de um treino devem ser dedicados ao aquecimento, para que o corredor tenha a percepção de que está pronto para realizar seu treino na intensidade desejada. Um exemplo mais exato para isso: se uma pessoa corre num pace de 6 min/km, os primeiros 2 km podem servir como aquecimento. Assim, um ritmo de 6:40 ou 6:50 já ajuda nessa transição e faz com que não haja risco de lesão”, recomenda o treinador Vanilson Neves, da Subelite Assessoria Esportiva, em São Paulo (SP). 

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Fonte: Ativo.com

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