Pular para o conteúdo principal

Cicloprimogyna Engorda ou Emagrece? Para Que Serve e Como Tomar

Cicloprimogyna

Cicloprimogyna é um daqueles medicamentos que precisamos apresentar a receita médica branca comum na farmácia para levar para casa. Ele é de uso adulto e pode ser encontrado em embalagens contendo 21 drágeas. As informações são do site Consulta Remédios e da bula do remédio disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para que serve Cicloprimogyna? 

De acordo com a bula, o medicamento é indicado para a terapia de reposição hormonal (TRH), com o objetivo de aliviar os sintomas associados à menopausa. O documento também informa que o remédio pode ser utilizado para o tratamento de alterações do ciclo menstrual.

Cicloprimogyna engorda ou emagrece?

É possível afirmar tanto que Cicloprimogyna engorda quanto que emagrece. Isso porque na lista da bula do medicamento que apresenta as reações adversas que podem ser provocadas pelo remédio, a elevação e a diminuição do peso corporal aparecem.

Os dois efeitos são apresentados pela bula como reações adversas comuns, que podem ser experimentadas entre 1 a 9 de cada 100 usuárias do medicamento. Não temos como saber o que vai acontecer com cada paciente que utilizar o remédio; apenas podemos concluir que existe sim a chance de que ela sofra com alterações no seu peso.

Se ao tomar o medicamnet, você perceber que Cicloprimogyna emagrece ou engorda para você, consulte prontamente o médico responsável pelo tratamento para saber como deve proceder para retornar a um peso saudável.

Não tome a atitude de largar o medicamento por conta própria porque engordou, pois isso pode prejudicar não somente o tratamento como também a sua saúde. Além disso, nada de se automedicar ou tomar o remédio sem necessidade na esperança de que o Cicloprimogyna emagrece.

Nada garante que você terá esse resultado – já que, como vimos, o Cicloprimogyna engorda também – e você colocará seu organismo em risco, já que o medicamento tem uma série de contraindicações e efeitos colaterais graves, como você poderá observar no decorrer deste artigo, que podem ser intensificados pela automedicação com uma dosagem inadequada.

Efeitos colaterais de Cicloprimogyna 

Conforme a bula disponibilizada pela Anvisa, o remédio pode provocar os seguintes efeitos colaterais:

  • Indução ou intensificação dos sintomas do angioedema hereditário (doença do sistema imunitário);
  • Aumento do risco de perda significativa de habilidades intelectuais como a capacidade da memória – demência -, apontado por evidências limitadas de estudos clínicos;
  • Maior risco de desenvolvimento de câncer de mama;
  • Casos raros de tumores malignos ou benignos no fígado;
  • Dor de cabeça;
  • Dor abdominal;
  • Náusea;
  • Erupção cutânea;
  • Coceira;
  • Sangramento uterino ou vaginal, incluindo o gotejamento;
  • Reação alérgica;
  • Estados depressivos;
  • Tontura;
  • Distúrbios visuais;
  • Palpitação;
  • Má digestão;
  • Eritema nodoso (doença que causa inchaços sensíveis na pele);
  • Urticária;
  • Dor e hipersensibilidade dolorosa nas mamas;
  • Edema (inchaço);
  • Ansiedade;
  • Aumento do desejo sexual;
  • Diminuição do desejo sexual;
  • Enxaqueca;
  • Intolerância às lentes de contato;
  • Distensão abdominal;
  • Vômito;
  • Crescimento excessivo de pelos;
  • Acne;
  • Cãibras musculares;
  • Dismenorreia (cólicas menstruais);
  • Secreção vaginal;
  • Síndrome semelhante à pré-menstrual;
  • Aumento das mamas;
  • Fadiga.

Ao experimentar uma dessas ou qualquer outro tipo de reação adversa, informe rapidamente o seu médico para saber como proceder e checar se não se trata do sintoma de algum problema mais grave.

Contraindicações e cuidados com Cicloprimogyna

Cicloprimogyna é contraindicado para os seguintes casos:

  • Gravidez;
  • Amamentação;
  • Sangramento vaginal com causa desconhecida;
  • Presença ou suspeita de câncer de mama;
  • Presença ou suspeita de câncer que pode ser desenvolvido sob a influência de hormônios sexuais;
  • Presença ou histórico de tumor hepático benigno ou maligno;
  • Doença hepática grave;
  • Histórico recente de ataque cardíaco e/ou derrame;
  • Histórico atual ou anterior de trombose (formação de coágulo sanguíneo) nos vasos sanguíneos das pernas (trombose venosa profunda) ou dos pulmões (embolia pulmonar);
  • Níveis elevados de triglicerídeos no sangue;
  • Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do medicamento.

Nos casos em que uma dessas situações ocorrer pela primeira vez enquanto a mulher já estiver tratando-se com o medicamento, o seu uso deve ser imediatamente descontinuado e o médico consultado.

Além disso, a TRH exige supervisão cuidadosa em frente às seguintes condições:

  • Risco aumentado de trombose, que cresce com a idade e pode ser maior quando a paciente ou algum familiar direto já teve trombose nos vasos sanguíneos das pernas ou nos pulmões, se ela está acima do peso ou possui veias varicosas;
  • Miomas uterinos;
  • Presença ou histórico de endometriose;
  • Doença hepática ou da vesícula biliar;
  • Icterícia (amarelamento dos olhos, pele e mucosas) durante uma gravidez ou um uso anterior de esteroides sexuais;
  • Diabetes;
  • Níveis elevados de triglicerídeos;
  • Pressão alta;
  • Presença ou histórico de cloasma (pigmentação marrom-amarelada na pele), que exige a exposição excessiva ao sol e à radiação ultravioleta;
  • Epilepsia;
  • Dor nas mamas ou nódulos nas mamas;
  • Asma;
  • Enxaqueca;
  • Porfiria (doença genética causada pela deficiência de enzimas da biossíntese do heme, que é parte da hemoglobina do sangue);
  • Surdez hereditária;
  • Lúpus eritematoso crônico;
  • Presença ou histórico de coreia menor (condição que provoca movimentos incomuns);
  • Episódios de inchaços em diferentes partes do corpo como mãos, pés, face e vias aéreas, causados pelo angioedema hereditário;
  • Idade igual ou maior do que 65 anos.

Ao longo de todo o tratamento, devem ser feitas consultas regulares ao médico para a realização de exames de controle. Quando houver suspeita de doença no fígado, o médico monitorará regular a função hepática da paciente.

Já se a suspeita for de adenoma no lóbulo anterior da glândula pituitária (hipófise), o tratamento será iniciado depois que a suspeita for descartada.

O médico deve ser comunicado quando sangramentos irregulares persistirem mesmo depois dos primeiros meses de tratamento ou se eles surgirem após a paciente ficar vários meses sem os sangramentos.

Como uma TRH pode dificultar a detecção do câncer de mama em imagens mamográficas, pode ser necessário optar por outras técnicas de exame para detectar a doença.

Quem já faz uso de Cicloprimogyna deve sempre informar ao médico a respeito de hospitalizações ou a programação de cirurgias porque o risco de trombose venosa profunda pode aumentar temporariamente por conta de operações, ferimentos graves ou imobilização. As informações são da bula do remédio, disponibilizada pela Anvisa.

Caso esteja fazendo uso de qualquer tipo de medicamento, suplemento ou planta medicinal, relate ao médico para que ele verifique se não existem riscos de interação entre Cicloprimogyna e a substância em questão.

Siga todas as recomendações passadas pelo médico em relação ao tratamento com o remédio e jamais utilize-o por conta própria, automedicando-se.

Como tomar Cicloprimogyna

Antes de tudo, é preciso lembrar que é o médico que prescreveu o remédio quem deve definir a sua duração de uso, assim como a dosagem e os horários em que o medicamento deve ser utilizado. Não tomar Cicloprimogyna sob o acompanhamento médico não pode ser apenas ineficaz, como pode prejudicar a saúde – como já vimos acima, ele tem uma série de contraindicações e efeitos colaterais.

Segundo a bula, o tratamento deve começar no quinto dia do ciclo menstrual (que se inicia no primeiro dia do sangramento) ou em outro momento determinado pelo médico caso a paciente não esteja menstruando ou a sua menstruação seja muito irregular.

A bula também indica tomar uma drágea por dia – a embalagem vem com 11 brancas e 10 pardo-avermelhadas, começando pela drágea branca de número “1”, que aparece marcada debaixo da palavra “início”.

Nos próximos dias, a paciente deve continuar a ingerir uma drágea por dia, seguindo a indicação das setas da embalagem até a última. As drágeas devem ser tomadas inteiras, com uma pequena quantidade de água, preferencialmente no mesmo horário todos os dias e não podem ser mastigadas, abertas ou partidas, indicou o documento.

De acordo com a bula, passados 21 dias, a mulher deve fazer uma pausa de sete dias no uso de Cicloprimogyna. O documento relata que durante esse intervalo, alguns dias depois de tomar a última drágea, a paciente pode experimentar um sangramento semelhante à menstruação.

Após esses sete dias, o tratamento deve ser reiniciado com uma nova cartela, o que ocorrerá no mesmo dia da semana em que o uso da cartela anterior foi iniciado, mesmo que o sangramento semelhante à menstruação não tenha cessado, indica a bula.

Lembrando que tudo isso deve sempre ser feito com o acompanhamento e de acordo com as recomendações do médico responsável pelo tratamento.

Você conhece alguém que tenha tomado e afirme que Cicloprimogyna engorda ou emagrece? Tem a necessidade de tomar esse medicamento e receia por conta desses efeitos? Comente abaixo!

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V