Pular para o conteúdo principal

Remédio para Rinite – 5 Mais Usados

Rinite

Sofrer de alergias como rinite e sinusite não é fácil para ninguém. Uma crise de rinite, que nem é uma doença tão grave quanto a sinusite, pode acabar com o dia ou com a semana de qualquer um. Passar o dia ou vários deles com sintomas de rinite é muito desagradável e nem sempre podemos deixar nossos afazeres diários por causa deles.

Com o intuito de facilitar a vida de quem sofre com a condição, listamos as opções de remédio para rinite mais usadas, além de algumas dicas de remédio caseiro para rinite e sinusite.

Rinite

A rinite é uma alergia em que um alérgeno, que é uma substância inofensiva para o organismo, é confundido com um agente nocivo à saúde pelo sistema imunológico. Essa pequena confusão traz consequências que se traduzem em sintomas de alergia.

De acordo com dados estatísticos, a rinite alérgica afeta entre 10 e 30% da população mundial.

Os sintomas mais comuns de rinite costumam incluir:

  • nariz escorrendo;
  • espirros;
  • garganta dolorida ou áspera;
  • coceira nos olhos;
  • comichão no nariz;
  • nariz entupido;
  • fadiga;
  • urticária;
  • tosse;
  • olhos lacrimejantes;
  • dor de cabeça;
  • eczema;
  • olheiras.

Nem sempre todos os sintomas são observados de uma só vez. Mas é comum que ao menos 1 ou mais sejam observados no primeiro contato com o alérgeno e que outros surjam com o passar dos dias.

Rinite alérgica

A rinite alérgica ocorre porque quando o corpo entra em contato com um composto alérgeno, o sistema imunológico libera histamina, que é uma substância natural que serve para defender o corpo contra uma possível ameaça.

E é a liberação de histamina que é a responsável por produzir os sintomas sentidos durante uma crise alérgica.

Os principais alérgenos que ocasionam a rinite alérgica são mofo, pólen, ácaros, saliva de gato ou pelo de animais.

Existe também a rinite alérgica sazonal, que é aquela que acontece apenas em determinadas épocas do ano em que a contagem de pólen é mais alta, como na primavera e no outono, por exemplo. Já a rinite alérgica que pode ocorrer em qualquer época do ano é conhecida como rinite alérgica perene.

Rinite não alérgica

Já a rinite não alérgica é um termo usado na medicina para descrever um conjunto de sintomas que é muito parecido com os sintomas de rinite alérgica, mas que não têm uma causa conhecida.

Os sintomas de rinite não alérgica incluem principalmente nariz entupido, espirros, nariz escorrendo e gotejamento pós-nasal. Esse tipo de rinite não tem relação com a resposta do sistema imunológico e ainda é algo que os médicos não conseguem explicar totalmente, mas que provavelmente é causada por irritantes ambientes como poluição, produtos químicos, uso de certos medicamentos e fumaça de cigarro.

Remédio para rinite – 5 mais usados

O tratamento da rinite não alérgica e da rinite alérgica é feito da mesma maneira, embora nenhuma das 2 tenha cura. Os medicamentos mais comumente prescritos para aliviar os sintomas da rinite são:

1. Anti-histamínicos

Os anti-histamínicos são usados para bloquear os efeitos da histamina, reduzindo assim os sintomas da rinite. Os chamados anti-histamínicos de primeira geração são aqueles mais antigos, que provocam a sonolência dentre outros efeitos colaterais. Alguns exemplos incluem a dexclorfeniramina e a difenidramina e sua principal vantagem é o alívio quase que instantâneo dos sintomas.

Já os anti-histamínicos de segunda geração são os que produzem menos efeitos adversos e que não causam sono. Alguns deles são a loratadina e a cetirizina. Porém, eles demoram um pouco mais para fazer efeito.

2. Corticosteroides

Os corticosteroides podem ser prescritos na forma de spray nasal ou em gotas. Geralmente, eles são indicados quando há um bloqueio nasal que impede a saída do muco, o que deixa o nariz constantemente entupido.

Os medicamentos corticosteroides ajudam a diminuir a inflamação e o inchaço nas narinas. Apesar de levarem mais tempo para agir, seus efeitos são mais duradouros do que os anti-histamínicos.

Em casos mais graves, o médico pode prescrever um comprimido corticosteroide como remédio para rinite, mas o mais comum é o uso do spray nasal.

3. Descongestionantes

O uso de descongestionantes por curtos períodos de tempo pode ser bom para aliviar o nariz entupido. Porém, o uso por muito tempo pode causar um efeito rebote que faz com que os sintomas voltem ainda piores quando o paciente parar de usar o remédio para rinite.

Além disso, esses remédios não são indicados para pessoas com ansiedade, pressão alta, distúrbios na bexiga, doenças cardíacas ou que já sofreram um acidente vascular cerebral.

Os descongestionantes mais usados para tratar a rinite são a oximetazolina, a cetirizina com pseudoefedrina, a fenilefrina, a fluticasona e a pseudoefedrina isolada. Alguns deles contêm corticosteroides em sua composição.

4. Anti-inflamatórios

Quando as vias nasais se encontram inflamadas, é comum que o médico prescreva um anti-inflamatório como o cromoglicato de sódio, por exemplo.

No entanto, os corticosteroides anti-inflamatórios costumam ser mais eficazes do que um anti-inflamatório isolado. Exemplos de corticosteroides anti-inflamatórios eficientes incluem a budesonida e a fluticasona.

5. Colírios antialérgicos

O colírio é um remédio para rinite alérgica essencial para aqueles que sofrem com olhos marejados durante as crises. O uso a longo prazo e sem orientação médica não deve ser adotado, já que alguns deles podem causar efeito rebote e piorar os sintomas depois de um tempo.

Os mais usados são o fumarato de cetotifeno e o acetato de hidrocortisona.

6. Sprays nasais

Os sprays nasais ajudam a limpar as narinas e aliviar sintomas como coceira no local.

Porém, é importante usar esses remédios apenas por curto prazo. Apenas os sprays nasais que contêm esteroides podem ser usados por um período maior de tempo sem causar um efeito rebote, além de auxiliar a reduzir a inflamação e as respostas imunológicas do organismo.

Outras dicas

Uma rinite tratada de modo inadequado ou não tratada pode virar uma complicação e causar uma sinusite, que é uma inflamação ou inchaço no tecido que reveste os seios nasais. Além disso, a sinusite alérgica pode ter sintomas muito parecidos com os de uma rinite, tornando útil o uso de um remédio que possa tratar ambas condições quando não se sabe ao certo a causa dos sintomas.

Assim, um remédio para rinite e sinusite que é muito útil é o descongestionante nasal, que atua melhorando sintomas como coriza e ao mesmo tempo aliviando a pressão sinusal sentida por quem apresenta sinusite. Quando a sinusite crônica é diagnosticada, pode ser necessário o uso de antibióticos em casos em que uma infecção bacteriana for detectada.

Como a rinite não tem cura, é importante também evitar os gatilhos da alergia e usar algumas soluções caseiras e medidas de prevenção para controlar os sintomas sem precisar tomar medicamentos prescritos o tempo todo.

Algumas dessas soluções incluem:

– Irrigação nasal

A limpeza das narinas pode ajudar muito com os sintomas da rinite. Para isso, basta limpar as passagens nasais usando uma solução salina caseira (água e sal) ou comprar um spray nasal contendo uma solução salina na farmácia. Isso ajuda a limpar as narinas e remover alérgenos ou substâncias irritantes acumuladas no local.

A lavagem pode ser feita com o próprio spray comprado na farmácia ou com a ajuda de uma seringa para inserir a solução nas narinas.

A receita caseira consiste em uma meia colher de chá de sal e meia colher de chá de bicarbonato de sódio que devem ser dissolvidos em 1 litro de água filtrada ou previamente fervida. A água deve ser inserida no nariz em temperatura ambiente e nunca se deve usar a água morna devido ao risco de queimar as narinas.

Para lavar o local, incline a cabeça e despeje aos poucos a solução em uma narina de cada vez com cuidado para que a mistura não alcance a garganta, pois a sensação pode ser desconfortável embora não faça mal nenhum para a saúde.

– Limpeza

A higiene das mãos é muito importante, especialmente para pessoas que têm rinite alérgica devido ao contato com pelo ou saliva de animais ou aquelas que têm alergia ao mofo e aos ácaros. O simples ato de lavar as mãos evita que tais alérgenos entrem em contato com as vias nasais ou com a boca por algum descuido.

Manter o ambiente limpo e livre de pó, além de trocar as roupas de cama com uma boa frequência, ajuda a evitar o ácumulo de ácaros.

– Desumidificador

Usar um desumidificador de ar em locais que costumam ficar muito úmidos é ótimo para evitar a formação de mofo e o acúmulo de ácaros e outros alérgenos. Além disso, é importante que tais equipamentos tenham um bom filtro de retenção (como o filtro HEPA, por exemplo) que seja higienizado com regularidade de acordo com as instruções do fabricante.

Considerações

Se você está cansado de sofrer com crises constantes de rinite, pode ser uma boa alternativa procurar um tratamento de imunoterapia. Nessa terapia, o médico irá aplicar pequenas doses do alérgeno na sua pele ou no seu organismo com a intenção de o corpo se acostumar com aquela substância e diminuir a resposta imunológica ao longo do tempo.

No entanto, esse tipo de tratamento não funciona para todas as pessoas e é preciso que um profissional capacitado determine as doses aplicadas para não causar uma crise alérgica grave.

De um modo geral, tentar evitar o contato com os alérgenos é a melhor forma de prevenir a ocorrência de crises de rinite alérgica ou não alérgica. Assim, evite acariciar animais sem depois lavar as mãos ou sair de casa nos horários em que há muito pólen, por exemplo. Quando o contato não puder ser evitado, tenha sempre um remédio caseiro em mente para usar para amenizar os sintomas iniciais e consulte um médico assim que conseguir.

Referências Adicionais:

Você costuma utilizar algum remédio para rinite quando sofre com as crises? Qual deles foi receitado pelo médico e traz melhores resultados? Comente abaixo!

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V