Pular para o conteúdo principal

Estudo aponta ordem em que os sintomas da COVID-19 podem aparecer

A essa altura da pandemia do novo coronavírus, você já deve saber quais são os principais sintomas da COVID-19. Por exemplo, febre, tosse, cansaço, dores, congestão nasal, dor de garganta, diarreia e dificuldade para respirar.

No entanto, esses sintomas também podem aparecer em certa ordem, o que pode ajudar a distinguir a COVID-19 de outras doenças. Quem apontou isso foi uma pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia nos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, a ordem de sintomas que um paciente com COVID-19 pode experimentar é a seguinte:

  1. febre;
  2. tosse e dor muscular;
  3. náusea e vômito;
  4. em seguida, diarreia.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram índices de incidência de sintomas de mais de 55 mil casos de COVID-19 na China. Quem coletou e disponibilizou esses dados foi a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os cientistas também estudaram um conjunto de dados de quase 1.100 mil casos coletados entre dezembro e janeiro pela China Medical Treatment Expert Group. Quem forneceu essas informações foi a Comissão Nacional de Saúde da China.

Conforme o médico de emergência Robert Glatter disse, a pesquisa ainda apontou que foi mais comum para as pessoas com gripe sazonal ter tosse antes do início da febre.

Por que isso é importante?

De acordo com o autor líder do estudo, Joseph Larsen, a ordem dos sintomas importa, pois saber que cada doença evolui diferentemente ajuda os médicos a identificar mais cedo se uma pessoa pode ter COVID-19 ou outra doença.

Isso pode auxiliar os médicos a tomar melhores decisões em relação ao tratamento, completou Larsen. Para Glatter, as conclusões podem ser úteis quando for necessário analisar muitos pacientes em um cenário clínico lotado.

Entretanto, para o médico de emergência, na vida real pode ser difícil distinguir uma doença da outra. Até porque a gripe costuma começar abruptamente com um conjunto de sintomas, como dor nas costas, calafrios e tosse.

Não é uma regra

Febre

A experiência de Glatter no tratamento de pacientes com COVID-19 mostra que a ordem de sintomas da doença observada no estudo não abrange todos os casos.

Enquanto a febre é descrita como um sintoma inicial comum, a realidade que ele vê na linha de frente mostra que os sintomas do novo coronavírus podem variar bastante.

“Alguns podem apresentar somente perda de paladar ou olfato. Eu também vejo pacientes com frieiras (descoloração azul-avermelhada), um tipo de reação na pele em resposta à inflamação, na ausência de febre, tosse e outros sintomas respiratórios”, descreveu Glatter.

Segundo ele, a perda repentina de olfato e paladar e reações na pele como frieiras podem ser importantes indícios para diferenciar um caso de COVID-19 de um quadro de gripe sazonal.

Glatter ainda contou que viu alguns pacientes apenas com dor no peito e sem sintomas respiratórios. Em sua opinião, os profissionais de saúde precisam ser vigilantes e ter a mente aberta ao avaliar pessoas com sintomas que podem ter uma ligação com a COVID-19.

É possível ter COVID-19 e gripe ao mesmo tempo

De acordo com Glatter, também é possível que uma pessoa tenha ambas as doenças, o que pode fazer o número de casos e a mortalidade dispararem. Especialmente em um período quando a gripe é mais comum.

Tanto que um estudo apontou que alguém pode ter COVID-19 e outros vírus respiratórios ao mesmo tempo.

Para o médico de emergência, isso torna a testagem rápida mais importante que nunca e aumenta o valor de conhecer como cada doença evolui.

A forma mais segura de ter certeza se é COVID-19 ou não

É por meio de um teste. Assim, ao desconfiar que tem qualquer sintoma da doença, é preciso buscar ajuda de um serviço de saúde. Especialmente se tiver histórico de contato com pessoas que pegaram o novo coronavírus.

Inclusive, aproveite que está por aqui e saiba o que fazer se tiver contato com uma pessoa que contraiu o novo coronavírus.

Sabemos que não há testes disponíveis para todos e que pode demorar até conseguir fazer o exame.Portanto, na presença de sintomas gripais ou outros sinais da COVID-19, é fundamental se isolar em casa, para não correr o risco de transmitir o novo coronavírus aos outros.

Fontes e Referências Adicionais:

Você já teve COVID-19? Os sintomas apareceram na ordem apontada pela pesquisa? Comente abaixo!

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V