Pular para o conteúdo principal

Zumbido no ouvido – Causas e o que fazer

Você já teve zumbido no ouvido ou sofre constantemente com isso? Conheça então as causas desse desconforto e o que fazer para melhorar.

Aquele barulho chato no ouvido que parece um mosquito voando bem perto da orelha é irritante, não é mesmo? Agora, imagine ficar com esse ruído no ouvido por várias horas ou por vários dias. Pois é, não é fácil.

Por isso, é importante investigar a raiz do problema para encontrar uma solução. 

Mas, na verdade, o zumbido no ouvido é uma ilusão auditiva. De fato, os profissionais da saúde afirmam que o barulho no ouvido é uma percepção fantasma – que é notada apenas pelo paciente.

Mas calma, isso não significa que o zumbido não tem solução. Apesar de ter uma influência psicológica, o zumbido no ouvido pode sim ter causas fisiológicas – principalmente quando associado à dor de ouvido ou outros sintomas.

Entenda aqui as possíveis causas e o que fazer com seu zumbido no ouvido.

Causas do zumbido no ouvido

mulher com ruído no ouvido

Muitos fatores podem estar envolvidos na percepção de zumbido no ouvido. Algumas pessoas relatam algo parecido com o som de uma panela de pressão. Embora seja mais uma percepção auditiva do que um sintoma real, o zumbido pode ser um sintoma de:

  • Excesso de cera;
  • Infecção;
  • Exposição a ruídos;
  • Lesão;
  • Perda de audição.

Segundo a American Tinnitus Association, 99% dos casos de zumbidos são subjetivos – isto é, o zumbido só é percebido pelo paciente.

É por isso que, às vezes, o zumbido não tem explicação mesmo. Mas vale a pena buscar um diagnóstico – principalmente se o seu problema é frequente ou constante.

O que fazer com o barulho no ouvido

De fato, o zumbido no ouvido pode ser debilitante. Quem sofre desse problema relata:

  • Problemas para dormir;
  • Dificuldade de concentração;
  • Irritabilidade;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Baixa produtividade.

O primeiro passo é visitar o médico. O otorrinolaringologista é o profissional que pode te ajudar.

Já que o zumbido no ouvido não tem causa definida, ele pode fazer uma avaliação do seu canal auditivo para ver se está tudo bem. Dessa forma, ele pode:

  • Observar se há excesso de cera;
  • Verificar se existe uma lesão ou inflamação no ouvido;
  • Testar sua audição para saber se há alguma perda auditiva.

Aliás, se você tiver cera endurecida no ouvido prejudicando a sua audição ou causando dor, você pode fazer uma lavagem de ouvido

Caso um exame detecte uma perda auditiva, usar um aparelho auditivo pode ser a solução.

Se for uma inflamação, o médico pode indicar soluções para você pingar no ouvido que vão tratar a inflamação ou infecção.

Nos casos em que a causa do zumbido é uma infecção ou um problema auditivo, o tratamento resolve o problema. Com isso, o zumbido no ouvido para em alguns dias. 

Como tratar o zumbido sem causa definida

mulher com desconforto no ouvido

Por outro lado, em casos em que a causa não é determinada, não há o que fazer além de eliminar os gatilhos que podem estar por trás disso ou aprender a lidar com ele.

Em ambos os casos, a psicoterapia pode ajudar – principalmente a terapia cognitivo-comportamental que ajuda a lidar melhor com o zumbido e com os efeitos negativos que isso traz para a sua vida.

Quando o zumbido de ouvido está relacionado à ansiedade, um médico pode indicar o uso de ansiolíticos. Aliás, veja quais são os principais sintomas da ansiedade.

Além disso, também vale a pena experimentar terapias alternativas como acupuntura ou técnicas de relaxamento.

Por fim, outras estratégias que podem ajudar incluem:

1. Terapia do som

Trata-se de uma técnica que usa o ruído externo para que você não perceba mais (ou perceba em menor intensidade) o zumbido que tanto incomoda.

Isso consiste em usar dispositivos de ruído branco ou até mesmo um som ambiente para tirar a atenção do zumbido e focar nos outros ruídos.

2. Terapia de retreinamento do zumbido

Essa é uma terapia que consiste em treinar o sistema auditivo para entender o zumbido como um som natural e não mais perturbador.

Nesse caso, um profissional deve te guiar em várias sessões para aprender a lidar com o zumbido.

Mais dicas

Apesar de o estresse não ser a causa do zumbido, ele pode piorar a sensação ruim que ele causa. Assim, focar em atividades que reduzam o estresse no dia a dia pode ser bom para se sentir melhor.

Além disso, mesmo que seu zumbido seja passageiro, é importante cuidar da sua saúde auditiva. 

Portanto, evite usar fones de ouvido com volume muito alto. Cuide também para não deixar o volume da televisão muito alto.

Se você mora em um local muito barulhento, pode ser interessante investir em janelas antirruídos ou em tampões para o ouvido.

Por fim, se você se preocupa com a sua audição, faça exames auditivos com frequência. Assim, qualquer problema poderá ser tratado com mais rapidez e eficiência.

Fontes e Referências Adicionais

Você costuma ter zumbido no ouvido? Por isso, já procurou um médico? Comente abaixo!

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Alimentação para herpes: o que comer e o que evitar

Se você tem herpes, deve saber o quanto é incômodo quando a ferida retorna, após algum tempo inativa. E são constantes esse vai e volta da ferida, que pode acontecer devido a vários fatores. Agora, será que existem alimentos que podemos comer ou evitar para prevenir o aparecimento ou resolver uma crise mais rapidamente?  O herpes se desenvolve como resultado de uma infecção pelo vírus herpes simples, que fica adormecido por um período, até que é ativado por alguns gatilhos. Não há dúvidas de que gripes, flutuações hormonais e condições ambientais sejam gatilhos para o surgimento do herpes, mas e os alimentos?   Ainda não há muitos estudos que relacionam alimentação e herpes, mas há indícios de que comer alimentos ricos em lisina e evitar aqueles com arginina possam prevenir o aparecimento de herpes ou tornar a cicatrização da ferida mais rápida, diminuindo o tempo do ciclo. Além disso, ingerir alimentos que fortalecem o sistema imunológico parece ajudar a manter o vírus inativo. V