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Pele de Frango Faz Mal?

Frango assado

Podemos utilizar o frango de diversas maneiras nas nossas refeições – de forma mais light e leve, como na combinação de frango grelhado com salada, ou em receitas mais calóricas, como em tortas, quiches e pizzas de frango com catupiry.

Além disso, também podemos encontrar o frango nas versões assada, cozida, frita e refogada, em formatos de cubinhos ou tirinhas e em receitas de coxinhas, empadões, maioneses, bolos salgados, lasanhas e escondidinhos, por exemplo.

Porém, quando você prepara o alimento, em qualquer uma dessas versões, formas e receitas, o que faz com a pele de galinha ou de frango? Você remove ou consome essa parte do animal?

Será que a pele de frango faz mal?

O primeiro aspecto que vamos abordar ao analisar se a pele de frango faz mal são as calorias que podemos encontrar na versão do alimento com a pele e na sua versão sem a pele.

Uma das vantagens de remover a pele de frango na hora de consumir o alimento é que isso gera uma economia, ainda que não seja tão exorbitante, em relação a ingestão de calorias.

Uma xícara de peito de frango cozido, cortado em cubos, sem a pele apresenta 221 calorias, enquanto uma xícara de peito de frango com a pele, cortado em cubos, cozido ou preparado no forno possui 352 calorias.

As gorduras da pele de frango

Quando analisamos se a pele de frango faz mal, não temos como escapar de abordar o papel que as gorduras do alimento exercem neste sentido.

A maioria das gorduras da pele de frango são as insaturadas, um tipo de gordura considerada saudável.

Cozinhar o frango com a pele mantém o alimento saboroso e úmido, de modo que a pessoa não precisa adicionar muito sal ou utilizar uma cobertura empanada (com pão ou farinha de trigo) no alimento. Vale lembrar que esses acréscimos afetariam negativamente o aspecto saudável do frango.

A pele do frango não é tão maligna quanto algumas pessoas imaginam e uma das gorduras mais predominantes da pele de frango é o chamado ácido oleico, que também é encontrado no azeite de oliva.

Às vezes apresentado como ômega-9, o ácido oleico é um ácido graxo monoinsaturado que tem diversos benefícios em potencial, que variam desde o estímulo à formação do HDL, que é o tipo preferível de colesterol, até exercer um papel no controle da sensibilidade à glicose.

No entanto, vale deixar uma alerta: assim como cozinhar com o azeite de oliva em temperaturas elevadas não é o ideal, também não se deve comer a pele de frango queimada ou carbonizada.

Idealmente, a pele do frango deve ficar um pouco crocante, mas não pode passar do ponto. Além disso, vale lembrar que ninguém está dizendo que está tudo bem em se encher de frituras como os frangos fritos com pele que são preparados mergulhados em óleos.

Vale destacar ainda que embora a maioria das gorduras da pele de frango sejam as saudáveis insaturadas, essa parte do alimento também contém gorduras saturadas: existem 3 g de gorduras saturadas em aproximadamente 30 g de pele de frango.

Uma porção de 100 g de peito de frango cozido ou feito no forno apresenta 3,045 g de gorduras saturadas, enquanto uma porção de 100 g de peito de frango sem a pele carrega 1,002 g de gorduras saturadas.

Mas qual o problema com as gorduras saturadas?

A Escola Médica de Harvard classificou as gorduras saturadas como as gorduras do “meio termo”, nem boas nem ruins.

Segundo a publicação, uma dieta rica em gorduras saturadas pode elevar os níveis totais de colesterol e aumentar o colesterol ruim, também chamado de LDL, que incita a formação de bloqueios nas artérias do coração e outros locais do corpo.

É por esse motivo que a maioria dos especialistas em nutrição recomenda limitar o consumo de gorduras saturadas a um teor correspondente a menos de 10% das quantidades de calorias consumidas diariamente.

Uma meta-análise de 21 estudos indicou que não existem evidências suficientes para concluir que a gordura saturada aumenta o risco de ter doenças cardíacas, mas que trocar as gorduras saturadas pelas gorduras poli-insaturadas – que são consideradas gorduras boas – pode sim diminuir as chances de ter doença cardíaca, completou a publicação.

Ainda de acordo com o artigo da Escola Médica de Harvard, outros dois grandes estudos concluíram que trocar a gordura saturada pela gordura poli-insaturada ou por carboidratos ricos em fibras é a melhor forma de diminuir os riscos de desenvolvimento de doença no coração, mas que substituir a gordura saturada por carboidratos altamente processados poderia gerar o efeito contrário.

Destacamos que, segundo a Associação Americana no Coração, é preciso limitar o consumo de gorduras saturadas para 13 g diariamente em uma dieta de 2 mil calorias diárias.

Você imaginava que a pele de frango faz mal? Tem costume de comer o frango com pele ou geralmente tira essa parte? Comente abaixo!

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Fonte: Mundo Boa Forma

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