Pular para o conteúdo principal

Como Usar Tapioca para Ganhar Massa Muscular

Tapioca

Um dos grandes benefícios da tapioca é o fato dela ser livre de glúten, tornando-se uma opção de alimento viável para quem não pode ingerir a proteína porque sofre com a doença celíaca ou algum tipo de sensibilidade ao glúten ou para aqueles que simplesmente escolheram seguir uma dieta sem glúten, mesmo sem ter algum problema de saúde que impeça a ingestão da proteína.

Mas algo que muitos já podem ter ouvido falar é que a tapioca pode ser um alimento fit. Pois é, entretanto, para que esse ingrediente rico em carboidratos realmente possa contribuir com o objetivo fitness de alguém, é necessário saber como usá-lo.

E é justamente isso o que vamos aprender abaixo: como a tapioca pode ser utilizada para contribuir com o ganho de massa muscular.

Primeiro ponto: conhecer a tapioca

Quando se analisa a tapioca a partir de um ponto de vista nutricional, o que se tem é um alimento rico em carboidratos, com um teor que é mais elevado do que o encontrado na batata branca. Além disso, a tapioca é composta puramente por carboidratos e os seus carboidratos são de índice glicêmico elevado.

A tapioca praticamente não apresenta fibras, gorduras ou proteínas na sua composição. Com isso, os seus carboidratos entram muito rapidamente na corrente sanguínea e provocar picos nos níveis de açúcar (glicose) no sangue e de insulina.

O papel da tapioca no pós-treino

Para quem acabou de fazer treinos de força com foco na hipertrofia, esse pico de insulina promovido pela ingestão da tapioca é desejável porque facilita a entrada das proteínas de alto valor biológico nas células, de modo que ocorra a reparação e o crescimento do tecido muscular.

Ao lado das proteínas de alto valor biológico, os carboidratos de alto índice glicêmico – que provocam pico de insulina e estão presentes na tapioca – são necessários para a refeição pós-treino para que se tenha uma boa repleção e uma boa construção muscular.

Para fazer uma refeição boa e barata que obedeça a esses parâmetros dá para combinar a clara de ovo com a tapioca, em uma receita de crepioca, com um pouquinho de sal ou orégano para dar um gostinho à preparação.

Outra opção neste sentido é preparar a tapioca normalmente e rechear com o ovo cozido picadinho ou com a clara do ovo mexida. Mas atenção: a recomendação para o pós-treino é usar somente a clara e deixar a gema para outro momento, uma vez que a gema tem gorduras e as gorduras podem desacelerar a digestão e a absorção de nutrientes.

Frango cozido desfiado, carne moída refogada com pouca gordura e atum ao natural (sem óleo) também são alternativas de fontes de proteínas de alto valor biológico que podem funcionar bem com a tapioca na refeição pós-treino.

No entanto, tenha em mente – quanto menos gorduras a fonte de proteínas apresentar melhor será. Justamente por isso é que a clara do ovo foi mencionada, uma vez que se trata de proteína pura.

E quanto à tapioca nos outros momentos do dia?

Enquanto o pico de insulina gerado pelos carboidratos de alto índice glicêmico da tapioca é importante para o pós-treino, em outros períodos ele não é nada interessante. Isso porque nesses outros horários o pico de insulina pode resultar em resistência à insulina e acúmulo de gordura abdominal. Pois é, quando consumida de maneira equivocada, a tapioca pode engordar.

Se for para consumir tapioca no pré-treino ou em outras refeições como café da manhã, lanchinho da tarde ou lanchinho da noite, o ideal é que ela venha acompanhada de uma fonte de proteínas – como peito de frango desfiado, ovo inteiro, atum ou uma proteína vegetal completa, por exemplo – e de uma fonte de fibras – como chia ou linhaça, que podem ser misturadas na própria massa da tapioca.

Também dá para acompanhar a tapioca com um salada de vegetais ricos fibras e temperá-la com azeite de oliva que é fonte de gorduras boas. O abacate também funciona como uma boa adição à tapioca porque é outra fonte de gorduras boas, ao mesmo tempo em que contém fibras.

As proteínas de alto valor biológico, as fibras e as gorduras saudáveis servem para tornar mais lenta a absorção dos carboidratos da tapioca e não produzir todo esse pico de insulina. Mas atenção: é preciso certificar-se de escolher alimentos saudáveis para acompanhar a tapioca e obter tal efeito.

Outra ressalva importante é que tudo isso que foi dito aqui não é aplicável ou bom para o pós-treino porque vai retardar a absorção dos carboidratos da tapioca e das proteínas que o acompanham, não provocando o pico de insulina que é necessário para transportar os aminoácidos até o tecido muscular e promover a construção muscular.

Vídeo:

Gostou das dicas?

Você tem costume de consumir tapioca no seu dia a dia? Pretende incluir agora que sabe que ajuda na construção de massa muscular? Comente abaixo!

Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it.

Fonte: Mundo Boa Forma

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Receita de granola low carb deliciosa

A granola é o acompanhamento que muitas pessoas escolhem para comer com fruta ou iogurte na dieta. Mas, quando a intenção é reduzir os carboidratos, é preciso tomar cuidado com o alimento. Um motivo é que muitas granolas industrializadas trazem açúcar adicionado, o que aumenta o seu teor de carboidratos. Porém, mesmo as caseiras e sem adição de açúcar extra podem ter aveia, que embora seja saudável e nutritiva, também é fonte de carboidratos . Entretanto, quem está cortando os carboidratos não precisa abandonar o acompanhamento. Basta optar por uma granola low carb, como a que vamos aprender a fazer hoje. O prato conta com um mix de oleaginosas e sementes. Além disso, ele leva coco em pedaços ou ralado, noz-moscada, canela em pó e extrato de baunilha, que deixam o acompanhamento mais saboroso.  Venha experimentar como a granola low carb fica incrível! Aprenda o passo a passo da receita e prove hoje mesmo! Imprimir Granola low carb

Sensibilidade ao glúten não celíaca: o que é, sintomas e tratamento

Você costuma sentir a barriga inchada, alteração no trânsito intestinal normal, seja com constipação ou diarreia, e azia logo após comer pães e massas? Já suspeitou de doença celíaca, mas o diagnóstico foi negativo? Você pode ter sensibilidade ao glúten não celíaca.  A sensibilidade ao glúten não celíaca é quando uma pessoa apresenta sintomas semelhantes aos da doença celíaca, sem ter a doença. Quem é sensível ao glúten não apresenta os mecanismos de reação alérgica e nem de doença autoimune, que definem os quadros clínicos da alergia ao trigo e da doença celíaca.  O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada, e tem sofrido intensas modificações genéticas para atender à indústria alimentícia. Segundo a Embrapa, o trigo que nós consumimos atualmente contém 20 vezes mais glúten do que há 40 anos. Isso explica por que tanta gente tem problemas digestivos relacionados ao glúten.  Entenda mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca

Banana engorda ou emagrece? Como comer certo! Dicas e Cuidados

Será que a banana engorda ou ela ajuda a emagrecer? Muitas pessoas se preocupam com a banana na dieta, não querem ganha peso e querem dicas para comer da forma correta. Outras pessoas, por outro lado, querem engordar, ganhar peso com saúde. Veja como a banana pode fazer parte de sua alimentação saudável e até de sua dieta de emagrecimento. Note: There is a rating embedded within this post, please visit this post to rate it. Fonte: Mundo Boa Forma